Brachiaria Brizantha cv Xaraés

Nome comum: Xaraés, MG-5 Vitória ou Toledo
Cultivar: Brachiaria brizantha cv. Xaraés
Origem: África (Burundi)
Título da proteção: Domínio público
Ano de lançamento: 2003
Significado do nome: Em Guarani representa a região de Mato Grosso e os povos que nele habitavam (antes da divisão dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso)

Morfologia

Hábito de crescimento: Semi-ereto
Estolonífera: Não
Altura da Planta: Alta (87 cm)
Intensidade perfilhamento basal: Mídia
Propagação: Semente
Comprimento do interno (cm): 14,4 a 16,0
Diâmetro da coluna (mm): Muito Grosso (5,0 mm)
Arquitetura da folha: Arqueada
Pilosidade da bainha: Mídia
Distribuição da pilosidade na bainha: Dispersa
Comprimento da lâmina foliar: Longo (15 cm)
Largura da lâmina foliar (mm): Larga (24 mm)
Pilosidade da lâmina foliar: Pouca
Distribuição da pilosidade na lâmina foliar: Face ventral
Comprimento da Bainha (cm): Longo (15 cm)
Comprimento da pressa floral (cm): Longo (49 cm)
Comprimento do eixo floral (cm): Longo (12 cm)
Comprimento do rácemo basal (cm): Longo (11 cm)
Pilosidade do ráquis: Pouca/Mídia
Quantidade de rácemos: Médio (5)
Coloração do estigma na antese: Roxo
Coloração da antera: Amarelo
Número de espigueta no racemo basal: Muito (41)
Inserção da espigueta no ráquis: Unisseriada
Pilosidade da espigueta: Pouca (pêlos longos, claros e translúcidos na parte apical)

Agronomia

Ciclo de florescimento: Tardio
Época de Florescimento: Maio/Junho
Quantidade de sementes puras por grama: 91 a 103
Produtividade de sementes (kg Semente Pura/ha): 300
Nível de exigência em fertilidade: Mídia
Saturação por bases esperadas (Ve%) – camada de 0 a 20 cm de profundidade: 40% (mínimo)
Responsabilidade à adubação: Alta
Tolerância à acidez do solo: Mídia
Tolerância a seca: Mídia
Tolerância ao Frio: Baixa
Tolerância ao Encarcamento / solos com mal drenagem: Baixa
Precipitação (mm): > 800
Altitude (m): Até 2.000
Semeadura (Quilograma de Sementes Puras Viáveis ​​por hectare – Kg SPV/ha): 4,5 a 6,5
Profundidade de semadura (cm): 3 a 6
Estabelecimento (tempo de formação – dias): 40 a 90
Facilidade/rapidez de cobertura do solo: Alta
Nº de plantas desejáveis ​​por metro quadrado – 40 dias após a emergência: 20 a 40
Produtividade de matéria seca – MS (ton MS/ha/ano): 10 a 24
Proteína bruta (%MS): estação chuvosa: 9 a 10
Proteína bruta (%MS): estação seca: 6 a 8
Digestibilidade (%MS): estação chuvosa: 53 a 60
Digestibilidade (%MS): estação seca: 50 a 52
Fenação (aptidão): Sim
Ensilagem (aptidão): Sim
Resistência às Cigarrinhas típicas das pastagens: Mídia

Resistência a doenças foliares

  • Média (Brusone – Pyricularia grisea e Ferrugem – Puccinia levis var. panici-sanguinalis);
  • Alta (demais doenças)

Resistência a patógenos de solo

Média (Rhizoctonia solani, Pythium perillum)

Resistência a doenças de sementes

  • Baixa (mela-das-sementes – Claviceps maximensis);
  • Alta (carvão das sementes – Ustilago operta)

Pastejo Animal

Ganho de peso (g/animal/dia) – águas: 560 a 670
Ganho de peso (g/animal/dia) – seca: 250 a 280
Taxa de lotação (UA/ha) – águas: 3,1 a 3,7
Taxa de lotação (UA/ha) – seca: 1,3
Produtividade animal anual (kg peso vivo/ha/ano): 800
Primeiro pastel (dias): 40 a 90 dias (nível, categoria animal jovem)
Manejo de Pastejo – altura (cm) no sistema contínuo: 25 a 35
Manejo de Pastejo – altura de entrada (cm) no sistema rotacionado: 35
Manejo de Pastejo – altura de saída (cm) no sistema rotacionado: 15

Integração

Hospedabilidade aos nematóides Pratylenchus brachyurus e P. zeae (em relação ao milho ou soja): Mídia
Hospedabilidade aos nematóides típicos da soja (M. incognita, M. javanica, H. glycines e R. reniformis) – em relação à soja: Baixa
Tolerância ao Sombreamento: Mídia
Facilidade de consórcio com gramíneas anuais: Desfavorável
Facilidade de consórcio com leguminosas: Desfavorável
Facilidade de dessecação: Baixa

Vantagens

  • Elevada produtividade, especialmente de folhas;
  • Rápida rebrota e florescimento tardio, prolongando o período de pastejo nas águas;
  • Elevada capacidade de suporte no período chuvoso resultando em maior produção animal por área em relação a B. brizantha cv. Marandú;
  • Adapta-se bem a solos arenosos.

Observações

  • Resistência mediana às cigarrinhas típicas das pastagens.
  • Não apresenta resistência à cigarrinha de cana-de-açúcar (gênero Mahanarva);
  • Não tolera solos mal drenados e/ou encharcados;
  • Menor valor nutritivo que reflete em menor ganho animal individual em relação às demais cultivares de Brachiaria brizantha.

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